quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Comprometidos com a Moral Cristã

D. Manuel Felício quer cristãos comprometidos que ajam de acordo com a consciência moral cristã. “A fé ou se baseia numa moral consequente ou então não é uma verdadeira fé”.

D. Manuel Felício aponta que o povo da Guarda é mais voltado para práticas religiosas, festivas e tradições ancestrais do que para a formação na fé. “Mesmo a catequese nas crianças tem de ser sempre incentivada”, aponta o Bispo que afirma que não sendo tradicional, as pessoas entendem que “não precisam e podem passar sem formação”.
O bispo diocesano explica que o investimento ao longo dos últimos anos tem incidido na necessidade de formação na fé para todas as idades. “Sem uma formação séria e permanente na fé, as comunidades perderiam a força na sociedade em que nos encontramos”, explica. Sendo a formação uma prioridade para todas as idades, o Bispo afirma que esta é a forma de “as comunidades terem uma presença actuante e eficaz nos ambientes onde nos inserimos. A evangelização dos ambientes é absolutamente necessária, mas só se pode evangelizar com pessoas formadas, decididas e preparadas”.
Não conseguindo ainda os objectivos “não desistimos de progredir neste caminho porque pensamos que será este o caminho que vai dar futuro à Igreja, às comunidades da fé e melhor prepara os cristãos”.

A exigência da moral cristã vai conduzir a diocese ao longo de todo o ano pastoral, que vai agora iniciar. A diocese da Guarda mantém a tradição de na ultima semana de Agosto peregrinar até ao Santuário de Fátima numa forma “de colocar o ano pastoral sob protecção de Nossa Senhora”. A ligação da diocese a Fátima é forte. D. Manuel Felício explica que a diocese dispõe de duas casas em Fátima “que foram criadas para acolher mas para manter a ligação entre as dioceses”.

A peregrinação foi vivida como um tempo forte de reconciliação. “Fátima é um forte apelo à reconciliação”. A tradição de iniciar o ano pastoral em Fátima é, segundo o bispo diocesano “uma tradição boa” e a resposta diocesana “tem coincidido com o apelo”.

in Ecclesia

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Aos Acólitos Peregrinos ao SNSRF


A todos os acólitos que peregrinam ao Santuário de Fátima, e desejem desempenhar funções de acólito.


Para o desempenho do ministério de acólitos no Santuário, os acólitos deverão:

Participar em grupo organizado pela paróquia ou diocese;

Estar inscritos no SEPE (Serviço de Peregrinos);

Trazer identificação pessoal (cartão de acólito) ou declaração da paróquia;

Trazer túnica;
Não utilizar sapatilhas nas celebrações.

Notas:
1 - as túnicas dos acólitos do Santuário são para uso estritamente pessoal, não podendo ser cedidas a outros acólitos.

Programa da PDF

Dia 20
16h00 - chegada
17h00 às 19h00 - celebração penitencial e confissões (Igreja da santíssima Trindade).
21h15 - Saudação a Nossa Senhora (capelinha das Aparições), seguida de Terço e procissão de velas.
22h30 - Adoração ao Santísssimo Sacramento (Basílica).

Dia 21
9:00 - Oração da manhã e preparação da Eucaristia (Igreja da santíssima Trindade)
10h45 - Terço do rosário (Capelinha das Aparições) e procissão para a Igreja da Santíssima Trindade.
11h30 - Eucaristia na Igreja da Santíssima Trindade e procissão do Adeus.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Novo Ano Pastoral 2008/2009



Mensagem de D. Manuel Felício para a peregrinação diocesana a Fátima

«Viver em Cristo - a Moral Evangélica»


Vamos iniciar o novo ano pastoral 2008-09, peregrinando até ao Santuário de Fátima, nos próximos dias 20 e 21 de Agosto.
Já faz parte do nosso calendário diocesano e da agenda pessoal de cada um de nós reservar, na penúltima semana de Agosto, as suas Quarta e a Quinta-feiras para a peregrinação da Diocese da Guarda a Fátima. Não fazemos a recomendação formal para que esta seja uma peregrinação a pão e água, como em anos anteriores já aconteceu. Mas convidamos para que seja uma verdadeira peregrinação, com espaços fortes de silêncio e de oração pessoal, tanto durante a permanência no Santuário como durante a viagem de ida e de regresso. Queremos que seja também um tempo de reconciliação, aproveitando a oferta da celebração penitencial com confissão individual que está no programa; um tempo de adoração eucarística na vigília que também está prevista; uma ocasião para, sobretudo na Eucaristia Solene, oferecermos, por Maria a Jesus, o nosso propósito de vivermos e ajudarmos a viver com entusiasmo o novo ano pastoral.

Queremos pedir a Nossa Senhora que ajude toda a nossa Diocese, no conjunto das suas mais de 360 paróquias, 15 arciprestados e 4 zonas pastorais, a ser, ao longo de todo este novo ano, uma verdadeira Escola de Fé. Escola de Fé onde o Mestre é Cristo e todos nós somos os alunos; onde os catequistas, motivados, formados e acompanhados por nós sacerdotes, são os directos colaboradores deste único Mestre que é Cristo; uma Escola de Fé onde o programa é sempre o Evangelho, mas traduzido para o mundo actual através do Catecismo da Igreja Católica. E, ao longo deste ano, queremos que esse programa seja principalmente a terceira parte do Catecismo da Igreja Católica sobre a Moral Cristã; uma Escola de Fé onde, por isso, o compêndio é o próprio Catecismo da Igreja Católica, completado pelo seu resumo oficial e pelo texto que estamos a preparar para enviar para as paróquias e colocar nas mãos dos fiéis.

A experiência diz-nos que não vai ser fácil, ao longo deste ano pastoral, progredir pelo caminho que há-de fazer da nossa Diocese e das suas diferentes comunidades verdadeiras escolas de Fé. Mas sentimos que essa é a chamada que o Senhor nos faz; e da capacidade que hoje tivermos para descobrir catequistas, motivá-los, formá-los e também motivarmos os fiéis de prática dominical regular para serem verdadeiros discípulos missionários depende o futuro da nossa Diocese e das suas diferentes comunidades de Fé.
Vamos pedir a Nossa Senhora de Fátima que abençoe todos os nossos agentes pastorais, a começar por nós sacerdotes, mas também as diferentes comunidades religiosas que temos espalhadas pela Diocese e outras comunidades e leigos de vida especialmente consagrada no meio do mundo que também temos, os catequistas que já temos e outros que possamos vir a descobrir e a formar ao longo do ano para lançarmos mãos à obra, confiados em que o Senhor, único Bom Pastor, vai à nossa frente, a convidar-nos para percorrer com renovada esperança os caminhos da nova evangelização.